quarta-feira, 12 de setembro de 2012
Crítica - Um Divã Para Dois
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Review - Abraham Lincoln - Caçador de Vampiros
Do diretor russo, Timur Bekmambetov, o filme reconta a história da guerra de secessão americana de uma maneira, digamos, mais fantasiosa. Ainda jovem, Abraham Lincoln testemunha a morte de sua mãe pelas mãos de um senhor de escravos que também é, é claro, um cruel vampiro. Lincoln, então, lança-se numa busca por vingança e acaba um imbatível caçador de sugadores de sangue.
Nesse meio tempo, o Lincoln vingador encontra seu lugar na política e vê nela uma nova maneira de combater seus inimigos. Isso mesmo, a viagem é essa. A tese do filme é de que a guerra de secessão americana não foi apenas causada pela questão da escravidão, mas por um motivo secreto: uma tentativa de derrotar um crescente império de vampiros brancos e donos de escravos no Sul do país.
É óbvio que a ideia é surreal, quase cômica. Alguns podem achar interessante, outros, não. Mas o problema de Abraham Lincoln: Caçador de vampiros está mais na execução. Alguns diálogos são mal construídos e o desenrolar da história lembra muitas vezes um grande novelão mexicano, com falas super-articuladas e chavões mais óbvios do que nunca.
Apesar de nos trazer cenas de ações fantásticas e bastante inovadoras em termos de forma, o roteiro muitas vezes se perde e cai em muitos lugares comuns, americanismos exagerados e enjoados de tão nacionalistas. O filme é permeado por essa defesa da liberdade que seria o grande motor dos Estados Unidos, mas isso simplesmente soa fora de lugar num filme sobre vampiros sendo massacrados por um político cinquentão e barbudo.
Por Mahiba Grisolia
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Review - Quanto Mais Quente Melhor
Como uma proposta arriscada nas mãos do quase lendário Billy Wilder, Quanto Mais Quente Melhor nasceu da tentativa do diretor e co-roteirista de organizar e reproduzir o que tentou com O Pecado Mora ao Lado - aquele no qual certo vestido branco, descuidado, alçou voo e imortalizou uma cena -. Mas Wilder sabia que o trabalho de quatro anos antes não havia sido suficientemente atrevido e, muito menos, cômico.
Passando por diversos problemas durante as gravações, sendo, os mais notáveis, a respeito da própria Marilyn, que se encontrava depressiva e, inclusive, havia interrompido uma gravidez acidentalmente - e tudo indica que tal imprevisto ocorreu durante as repetidas tomadas da sequência na qual ela tropeça nos pés do colega Tony Curtis -, a fita, em seu resultado final, não evidencia qualquer vestígio de dificuldade. Mesmo as repetições exaustivas não se traduzem nas expressões do elenco.
Para problematizar tudo ainda mais, a dificuldade de decorar as falas era, àquela época, recorrente nos trabalhos de Marilyn. Isso se reflete numa determinada cena na qual ela, falando ao telefone, abertamente demonstra que está lendo as palavras que verbaliza.
Assim, com tudo isso esse longa tornou-se, com sua violência verdadeiramente descaracterizada, sua transposição dos bons costumes e seu travestismo abusado, pioneiro, além de por preconceitos abaixo com muitas gargalhadas. Tudo sem qualquer mesura fingida.
A fotografia, que se utiliza de um belo preto e branco para suavizar a maquilagem da dupla de transformistas que, a cores, não atingiriam o mesmo grau de feminilidade e realidade, é hábil e inteligente ao ressaltar, em luz e sombra, a beleza ofuscante da estrela maior.
Mas, se Marilyn Monroe irradiava beleza e, sim, talento àquela época, o destaque maior do elenco é Jack Lemmon, que vive Jerry, um pueril violoncelista. É ele quem protagoniza sequências de farsa clássicas, como a do tango ao lado do também ótimo Joe E. Brown.
Wilder superando a si mesmo na direção, a trama hipnotizante escrita pelo próprio diretor e por I.A.L. Diamond, incrivelmente engraçada e que, ainda, toca em assuntos pertinentes e atuais, o timing de diálogos primoroso e, aqui, Marilyn sobrepujou a todos – sendo muito difícil acreditar, ao assistir, que estava passando por situações complicadas em sua vida particular, a equipe técnica inteiramente competente e dedicada, o elenco que parece se divertir e é possível que as gravações desse filme tenham sido um escape para o eterno símbolo sexual do cinema e a ousadia na utilização de um evento chocante o Massacre do Dia de São Valentim – que, não fosse o respeito com que é mostrado, faria tudo ruir na irresponsabilidade, construíram juntos e ao lado de incontáveis minudências, uma das melhores comédias do cinema.
Se quanto mais quente é melhor, mais engraçado beira a impossibilidade artística. E se somente beira é porque "ninguém é perfeito".
Por Mahiba Grisolia
sábado, 28 de julho de 2012
Review - Batman o Cavaleiro das Trevas Ressurge
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Review de Valente (Brave)
Valente narra a história de Merida, uma princesa escocesa que aprendeu a se defender com seu pai, mas que é repreendida por sua mãe, que a encara como uma dama e a prepara para o dia de seu casamento. Muito habilidosa com seu arco e flecha, Merida decide se rebelar contra a obrigação de se casar com um dos três representantes de clãs de seu reino, porém, algo dá errado, e uma tragédia acontece.
Com os cabelos ao vento, Merida é uma personagem muito interessante. Covardia dizer que é uma das melhores da Pixar, já que os memoráveis Woody, Buzz, Remí, e Wall-e fazem parte dessa lista. Mas podemos, por exemplo, definir a personalidade da personagem no instante em que ela é colocada em cena. Seus rebeldes cabelos ruivos mostram seu desejo de se libertar das antigas tradições, e com isso, respeitam a regra máxima do cinema, onde cada elemento da cena deve ser aproveitado para construir um personagem ou dar continuidade a história.
O roteiro, apoiado no clichê, consegue contar a história de forma leve. O filme redondinho que a Pixar sempre soube fazer está lá, com seus momentos de ternura, comédia e terror. Por vezes rimos dos velhos escoceses brigões, ou nos assustamos com as mandíbulas em riste dos ursos, e também nos emocionamos com pedido de perdão da filha para sua mãe.
Um filme na medida. Sem exageros ou simplicidade. Sabemos o que vai acontecer ao final da projeção, mas o método usado para chegar lá é o melhor possível.
A Pixar é assim. Fazendo-nos amar cinema desde 1995.
Por Mahiba Grisolia
sábado, 2 de junho de 2012
The End of An Era
Por Mahiba Grisolia
sexta-feira, 1 de junho de 2012
Review de "O Corvo"
Edgar é interpretado por John Cusack, por isso não há muito o que se esperar sobre a atuação; como já acompanhamos em outros trabalhos do ator o que realmente nos interessa é a situação que o personagem se encontra. Já a interessante e intrigante noiva de Edgar, Emily interpretada por Alice Eve, nos dá um motivo para acompanhar o filme até o final, a partir de seu sequestro é que o filme toma um formato diferente porém igual a qualquer outro que traz a mesma temática suspense e investigação; vemos pouco a sua interpretação porém suas cenas são de grande importância para a compreensão dos ocorridos no filme.
Sem mais delongas “The Raven” não pode e não deve ser confundido com o filme “ The Crow”, são temáticas diferentes. “The Raven” é um filme comum para todos os seguidores de filme de suspense; quem já acompanha vários filmes de suspense e investigação vão se decepcionar com o filme, tendo uma história comum comparada a outras do mesmo estilo, e um desfecho comum e decifrável, pois antes mesmo de se desvendar o mistério você já soluciona os casos e descobre quem é o Serial Killer.
Então fica a dica, não gaste o seu dinheiro indo ao cinema para assistir esse filme, a não ser que você esteja disposto a ficar sentado uma hora e quarenta para assistir um produto sem inovação.
Por João Ricardo
A week ago my friends and I were watching the movie "The Raven", a thriller that tells the story of an American writer and poet Edgar Allan Poe. The plot revolves around a series of murders that are similar to the poems of Edgar, and he the only one who can help police to unravel such brutality, just getting into the universe he created. The unfolding of the story of the journey of discoveries, with the kidnapping of his fiancee Emily, Edgar has to race against time to solve the case and find out who is behind so many atrocities.
Edgar is played by John Cusack, so there's not much to expect on the Act; as we follow in other works of actor what really interests us is the situation that the character is. Already interesting and intriguing bride of Edgar, Emily portrayed by Alice Eve, gives us a reason to accompany the film until the end, from his kidnapping is that the film takes a different format but like any other that brings the same theme suspense and research; We see little your interpretation but his scenes are of great importance for the understanding of which occurred in the film.
Without further ADO "The Raven" cannot and should not be confused with the movie "The Crow", are different issues. "The Raven" is a common film for all followers of thriller; those who already comes with several thrillers and research will be disappointed with the film, having a common history compared to other of the same style, and a common outcome and decipherable because even before unravel the mystery you already solves the cases and find out who is the Serial Killer.
Then is a tip, don't spend your money going to the cinema to watch this film, unless you're willing to sit around one hour and forty for a product without innovation.
By João Ricardo
domingo, 13 de maio de 2012
O Exótico Hotel Marigold
-/-/-
O diretor do flme John Madden é mais conhecido por seu filme "Shakespeare Apaixonado" de 1998.
sábado, 12 de maio de 2012
Johnny Depp toca em jam session com Alice Cooper, Steven Tyler e Joe Perry em lançamento de Dark Shadows
Video:
terça-feira, 10 de abril de 2012
Mariska fala pela primeira vez sobre o processo de adoção
Considerada uma das melhores atrizes da atualidade, Mariska Hargitay, a detetive Olivia Benson de Law & Order: SVU, também não deixa a desejar como mãe e esposa. Casada com o ator Peter Hermann há quase oito anos, o casal têm três filhos e é o retrato de uma família feliz. Em entrevista ao site Good Housekeeping, a atriz contou, pela primeira, como foi o processo de adoção de seus dois filhos mais novos.
August, filho biológico do casal, já tinha quase quatro anos quando eles decidiram adotar uma criança. Segundo a atriz, o primogênito queria um irmão e eles queriam que a família continuasse aumentando, mas o caminho não seria fácil. “Não vou mentir, houve momentos angustiantes. Adoção não é para os fracos de coração”, conta Mariska.
Sem dúvidas, a primeira adoção foi a mais traumática para a família. Depois de contratarem um ótimo advogado, o casal passou por várias entrevistas e visitas domiciliares. A expectativa era cada vez maior, mas o sonho de ter mais um filho ainda parecia distante. Eles quase adotaram três crianças, mas todas as tentativas deram errado.
Na última delas, o casal ficou sabendo de uma mulher grávida de uma menina, que colocaria o bebê para adoção. A atriz se empolgou, mas tentou não criar tantas expectativas. Participaram de entrevistas e marcaram um encontro com a mãe da criança. Tudo parecia certo, até a hora do parto, quando a mulher se arrependeu e voltou atrás na decisão.
“Provavelmente, foi o melhor final e mais feliz. Era muito doloroso para nós, mas muito alegre e certo para ela”, declara. "Eu me senti honrada em fazer parte daquele processo. Não quero nem dizer que ajudei, mas por alguma razão eu estava lá e fazia parte de uma decisão tão bela e sagrada", completa.
Pouco tempo depois, Mariska e Hermann conheceram outra mulher cujo bebê ia para adoção. A atriz lembra que tentou, mas não conseguiu conter a ansiedade que o processo desse certo. A mulher, de origem africana, estava grávida de um menino e garantiu-lhes que seria filho deles.
Chegada a hora do nascimento, outro imprevisto surpreendeu Mariska e seu marido: o bebê, na verdade, era uma menina. O casal participou do parto e pode ver de perto Amaya vindo ao mundo. “Foi um dos momentos mais significativos que já tive na minha vida", conta a atriz.
Então, tudo estava completo. Apesar de desejarem mais filhos, naquele momento, eles estavam realizados. Porém, meses depois, uma ligação do advogado do casal mudou a vida da família mais uma vez. Ele trazia a notícia que havia um recém-nascido prematuro saindo do hospital, disponível para adoção. Ainda assustados, Mariska e Hermann não pensaram duas vezes e decidiram ficar com o menino.
"Foi como um milagre. E eu não uso essa palavra levemente. Nunca fiz uma grande decisão tão rapidamente. A coisa toda aconteceu em dois dias", lembra. Agora, são poucos os momentos calmos entre a família, mas a atriz se diz muito feliz com a forma como tudo aconteceu em sua vida.
Você encararia um processo de adoção para ter a familia dos seus sonhos?
sexta-feira, 2 de março de 2012
Novo filme de Daniel Radcliffe, o eterno Harry Potter
Daniel Radcliffe vive Arthur Kipps, um jovem advogado que hospeda-se em uma casa isolada em um pequeno vilarejo na Inglaterra, a fim de regularizar os documentos de um cliente recém-falecido. A tarefa simples se torna um verdadeiro caos quando Kipps passa a ter visões esquisitas, que revelam trágicos segredos sobre o local. Direção de James Watkins.
A fotografia do filme é feita em muitos tons de cinza, ela é bem escura para dar o ar de suspense e um pouco de terror que o diretor quer passar. E também são usados tons de azul para demonstrar a melancolia de alguns personagens do filme.
Não é fácil para um ator que participou de oito longas como o personagem principal não ser estigmatizado como tal. Porém, a atuação de Daniel Radcliffe - conhecido mundialmente como o protagonista da saga Harry Potter - A Mulher de Preto, promete quebrou este paradigma.
O filme foi baseado no livro homônimo de Susan Hill, já levado para as telas em The Woman in Black (1989).
A produção do filme teve um orçamento de US$ 27 milhões.
Adrian Rawlins que faz o papel do pai de Radcliffe na saga Harry Potter interpretou o papel de Arthur Kipps na primeira versão do filme em 1989.
quinta-feira, 1 de março de 2012
Downton Abbey Masterpiece
A primeira temporada começa com a notícia do naufrágio do Titanic, em 1912, que tem especial impacto sobre o destino de Downton Abbey, onde os dois herdeiros da família morrem no naufrágio, dando início a trama da primeira temporada. A criadagem da família é vasta e possui um elaborado sistema hierárquico, que passa por criadas, lacaios e mordomos.
A série é localizada na fictícia Downton Abbey, uma casa de campo de Yorkshire que pertence ao conde de Grantham. Ela retrata a vida da aristocrática família Crawley e os seus criados durante o reinado de Jorge V, no início do século XX.
A segunda temporada se passa entre 1916 e 1919, cobrindo a Primeira Guerra Mundial, com a guerra é mostrado como a família se adptou a essa época da história, e uma das adaptações é quando a mansão vira um centro de repouso para soldados da guerra que foram feridos e estão em recuperação. E o especial de Natal leva seu enredo para o início de 1920.
Julian Fellowes é o criador e também escritor principal da série. A série teve sua estréia na Inglaterra no dia 26 de Setembro de 2010, e teve uma recepção predominantemente positiva. Por ser uma série de época sua audiência é considerada bastante alta. E se tornou a série de época britânica de maior sucesso desde "Brideshead Revisited" de 1981. E entrou também para o Guiness Book de 2011 como "Programa de Televisão em Língua Inglesa Mais Aclamado pela Crítica".
O projeto de Downton Abbey surgiu em 2008, depois do produtor Gareth Neame requisitar que Julian Fellowes criasse o roteiro de uma série semelhante ao seu filme de 2001 Gosford Park.
A série foi indicada a 5 Emmy's, sendo eles Melhor Minissérie ou Filme para TV, Melhor Atriz Coadjuvante em Minissérie ou Filme para TV (Maggie Smith), Melhor Direção de Minissérie ou Filme para TV, Melhor Roteiro para Minissérie ou Filme para TV, Melhor Atriz em Minissérie ou Filme para TV (Elizabeth McGroven). E a série levou todos para casa a não ser por Melhor Atriz que foi dado a Kate Winslet por seu papel em "Mildred Pierce".
A série também foi indicada a 4 Globos de Ouro, sendo eles Melhor Minissérie de Drama, Melhor Ator de Minissérie de Drama (Hugh Bonneville), Melhor Atriz de Minissérie de Drama (Elizabeth McGroven) e Melhor Atriz Coadjuvante de Minissérie de Drama (Maggie Smith). E levaram para casa Melhor Minissérie.
• Hugh Bonneville como Robert Crawley, Conde de Grantham e Senhor de Downton Abbey.
• Elizabeth McGovern como Cora Crawley, Condessa de Grantham, nascida nos Estados Unidos.
• Michelle Dockery como Lady Mary Crawley, filha mais velha dos Crawley.
• Laura Carmichael como Lady Edith Crawley, filha do meio dos Crawley.
• Jessica Brown Findlay como Lady Sybil Crawley, mais tarde Sybil Branson, filha mais nova dos Crawley.
• Maggie Smith como Violet Crawley, Condessa de Grantham, mãe de Robert.
• Dan Stevens como Matthew Crawley, primo em terceiro grau de Robert, herdeiro presuntivo de Downton Abbey.
• Penelope Wilton como Isobel Crawley. mãe de Matthew.
Criados
• Jim Carter como Charles Carson, mordomo.
• Phyllis Logan como Elsie Hughes, governanta.
• Brendan Coyle como John Bates, valete de Robert.
• Siobhan Finneran como Sarah O'Brien, criada pessoal de Cora.
• Rob James-Collier como Thomas Barrow, lacaio e ocasionalmente valete de Robert.
• Thomas Howes como William Mason, lacaio.
• Joanne Froggatt como Anna Smith, mais tarde Anna Bates, criada líder.
• Rose Leslie como Gwen Dawson, criada.
• Amy Nuttall como Ethel Parks, criada.
• Lesley Nicol como Beryl Patmore, cozinheira.
• Sophie McShera como Daisy Robinson, mais tarde Daisy Mason, ajudante de cozinha.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
A Geração Mágica de Harry Potter
Harry Potter. Hoje em dia não há quem não tenha pelo menos ouvido falar neste nome. São estas 11 letras que fascinam multidões de crianças e adolescentes pelo mundo afora. Afinal, trata-se do maior fenômeno literário dos últimos tempos.
Nunca se viu uma obra que atraísse tal quantidade de fãs como a saga do bruxo da cicatriz em forma de raio. Os livros batem recordes de vendas, os filmes arrecadam uma bilheteria estupenda, e os produtos relacionados à série dão imenso lucro às empresas que os comercializam.
Mas não é por isso que eu digo que vivemos na geração Harry Potter; tais características são apenas superficiais. Para mim, o que é verdadeiramente admirável no fenômeno Potter está oculto interiormente. O que mais impressiona não é o número de livros vendidos, mas a afeição que os leitores desenvolveram para com eles. A quantidade de dinheiro que os filmes arrecadam não é tão extraordinária se comparada à ansiedade mal controlada e ao brilho nos olhos dos fãs numa fila de cinema em dia de estréia. E que importância tem o dinheiro que lucraram com os mais novos cadernos de Harry Potter se ninguém compra o sorriso de um fã ao olhar para aquela capa e lembrar de seu personagem mais querido?
Ser parte da tal geração Harry Potter não é só ler todos os livros, ver todos os filmes ou colecionar todos os álbuns de figurinhas; é vivenciar toda esta magia. Isso não é algo que se pode comprar ou vender, apenas sentir. E me deixa feliz saber que tem muita gente que, assim como eu, realmente entende isso. Para os verdadeiros fãs, gostar de Harry Potter é algo que os define; e se eu levar em conta a enorme quantidade de amantes da série pelo mundo, posso concluir que isso é algo que, consequentemente, define esta geração.
Pode até ser que passemos estas coisas adiante para nossos filhos e netos, mas certamente eles não sentirão o que sentimos hoje. Futuramente haverá outros livros infantis e criarão novos personagens; e por mais que todos venham a recordar do tempo em que Potter prevalecia, nunca será a mesma coisa. Porque no futuro tudo isso será apenas lembrado, mas agora no presente isso está sendo vivido. E tenho orgulho de dizer que faço parte da geração que viveu Harry Potter, parte de uma geração que teve suas vidas mudadas pelo Menino-Que-Sobreviveu, parte de uma geração que passou por aventuras incríveis e conheceu personagens encantadores, parte de uma geração que aprendeu grandes lições através das palavras de uma escritora que conquistou a todos de uma forma mágica, e principalmente, parte de uma geração que foi capaz de sonhar. E uma vez parte disso, parte disso para sempre. Porque a semente que foi plantada no coração de cada um que vive esta geração, continuará a florescer ainda que o tempo passe. Afinal, a magia não tem fim para os que realmente acreditam.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Christopher Plummer
Christopher Plummer, neste domingo (26) na maior festa do cinema americano, se tornou o ator mais velho a receber a estatueta do tão aclamado Oscar, com 82 anos.
Christopher levou pela primeira vez o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por sua atuação em Toda Forma de Amor (Beginners), que faz o papel de Hal Fields, que ao saber que tem câncer resolve contar para o filho que é gay, dando desenvolvimento a trama do filme. Seu filho é interpretado por Ewan McGregor, conhecido por seu trabalho em Moulin Rouge – Amor em Vermelho.
Tiveram muitas atuações boas esse ano como Kenneth Branagh em "Sete dias com Marilyn", Jonah Hill em “O Homem Que Mudou o Jogo”, Nick Nolte em "Guerreiro" e Max Von Sydow em "Tão Forte e Tão Perto".
Christopher recebeu a estatueta de Melissa Leo que levou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante em 2011 por seu papel em O Vencedor.
Christopher nasceu em Toronto no dia 13 de Dezembro de 1929, iniciou sua carreira em 1953 na série Ford Television Theatre no episódio Othello.
Em 1965 participou do musical “A Noviça Rebelde” de Robert Wise, onde fez o papel de George Von Trapp, ou então mais conhecido como Capitão Von Trapp, contracenando com Julie Andrews (Mary Poppins), além de mostrar que é realmente um ator completo, cantando e dançando durante a maior parte do filme. E a imagem desse personagem estará pra sempre colada a imagem do ator, pois a maioria das pessoas quando pensa em Christopher Plummer pensa em seu papel nesse mesmo filme.
Christopher com Julie Andrews
Christopher em 2010 em “A Última Estação” onde faz o papel do grande escritor Leon Tolstói, contracenando com Helen Mirren (A Rainha), que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar de Melhor Ator Coadjuvante.
É conhecido também por ter em sua filmografia muitos filmes onde ele é dublador, sendo esses 15 filmes, e entre eles um dos maiores sucessos da Pixar “Up – Altas Aventuras” e “9 – A Salvação”.
"Up - Altas Aventuras"
Participou também do remake americano de “Millenium - Os Homens Que Não Amavam As Mulheres” com o papel de Henrik Vanger.
Em 1979 Christopher interpretou o investigador mais famoso do cinema, Sherlock Holmes, no filme Assassinato em Decreto.
A partir dos anos 80, Plummer continuou a brilhar no teatro mas, com algumas excepções, reduziu o trabalho no cinema a papéis secundários de prestígio, embora quase sempre fundamentais para o tom do filme.
Nos anos 2000 vimos um renascimento de Plummer em filmes como Uma Mente Brilhante (2001), O Novo Mundo (2005), A Casa do Lago(2006), O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus (2009) e muitos outros.
"Novo Mundo"
Vai ser eternamente meu Capitão Von Trapp
Para quem quiser ver o trailer do novo filme de Plummer: Beginners (2010)