Assistir a Abraham Lincoln: Caçador de vampiros é passar 1h45 no cinema
pensando com os seus botões: “o que diabos é isso?”. Sim, porque é
trash, violento, surreal e muitas vezes ridículo. Mas
,
sinceramente, a premissa do filme é de que um dos mais célebres
presidentes dos Estados Unidos saía por aí com um machado CAÇANDO
VAMPIROS. Dava para esperar outra coisa?
Do diretor russo, Timur Bekmambetov, o filme reconta a história da guerra de secessão americana de uma maneira, digamos, mais fantasiosa. Ainda jovem, Abraham Lincoln testemunha a morte de sua mãe pelas mãos de um senhor de escravos que também é, é claro, um cruel vampiro. Lincoln, então, lança-se numa busca por vingança e acaba um imbatível caçador de sugadores de sangue.
Nesse meio tempo, o Lincoln vingador encontra seu lugar na política e vê nela uma nova maneira de combater seus inimigos. Isso mesmo, a viagem é essa. A tese do filme é de que a guerra de secessão americana não foi apenas causada pela questão da escravidão, mas por um motivo secreto: uma tentativa de derrotar um crescente império de vampiros brancos e donos de escravos no Sul do país.
É óbvio que a ideia é surreal, quase cômica. Alguns podem achar interessante, outros, não. Mas o problema de Abraham Lincoln: Caçador de vampiros está mais na execução. Alguns diálogos são mal construídos e o desenrolar da história lembra muitas vezes um grande novelão mexicano, com falas super-articuladas e chavões mais óbvios do que nunca.
Apesar de nos trazer cenas de ações fantásticas e bastante inovadoras em termos de forma, o roteiro muitas vezes se perde e cai em muitos lugares comuns, americanismos exagerados e enjoados de tão nacionalistas. O filme é permeado por essa defesa da liberdade que seria o grande motor dos Estados Unidos, mas isso simplesmente soa fora de lugar num filme sobre vampiros sendo massacrados por um político cinquentão e barbudo.
Do diretor russo, Timur Bekmambetov, o filme reconta a história da guerra de secessão americana de uma maneira, digamos, mais fantasiosa. Ainda jovem, Abraham Lincoln testemunha a morte de sua mãe pelas mãos de um senhor de escravos que também é, é claro, um cruel vampiro. Lincoln, então, lança-se numa busca por vingança e acaba um imbatível caçador de sugadores de sangue.
Nesse meio tempo, o Lincoln vingador encontra seu lugar na política e vê nela uma nova maneira de combater seus inimigos. Isso mesmo, a viagem é essa. A tese do filme é de que a guerra de secessão americana não foi apenas causada pela questão da escravidão, mas por um motivo secreto: uma tentativa de derrotar um crescente império de vampiros brancos e donos de escravos no Sul do país.
É óbvio que a ideia é surreal, quase cômica. Alguns podem achar interessante, outros, não. Mas o problema de Abraham Lincoln: Caçador de vampiros está mais na execução. Alguns diálogos são mal construídos e o desenrolar da história lembra muitas vezes um grande novelão mexicano, com falas super-articuladas e chavões mais óbvios do que nunca.
Apesar de nos trazer cenas de ações fantásticas e bastante inovadoras em termos de forma, o roteiro muitas vezes se perde e cai em muitos lugares comuns, americanismos exagerados e enjoados de tão nacionalistas. O filme é permeado por essa defesa da liberdade que seria o grande motor dos Estados Unidos, mas isso simplesmente soa fora de lugar num filme sobre vampiros sendo massacrados por um político cinquentão e barbudo.
Por Mahiba Grisolia
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